A maior parte dos portugueses (83 por cento) acha que a corrupção aumentou em Portugal nos últimos três anos, segundo o Barómetro Global da Corrupção da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgado esta quinta-feira.
Os partidos políticos são as instituições consideradas mais corruptas pelos inquiridos em Portugal, seguindo-se a Assembleia da República, o sector privado, o sistema judicial, a polícia e os meios de comunicação.
Socialmente, a corrupção, nas suas diversas vertentes e tonalidades, é um velho “hábito” luso que até se encontra criminalizado em lei.
Porém, a nossa justiça é mesmo cega perante a corrupção: favorecimentos; tráfego de influências; corrupção passiva, são algumas das vertentes que tipificam o crime de corrupção. Todos concordam que este crime deve ser combatido, no entanto, poucos, muito poucos são os casos de condenação.
Em Portugal, a justiça é tão cega para com este fenómeno que para que haja condenação de um caso de corrupção parece que é insuficiente, que o corrupto apareça publicamente com o dinheiro na mão, munido de uma fotografia do momento em que ocorreu o acto de corrupção, acompanhado de duas testemunhas…
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