2012/04/29


A MAJESTADE NÃO MORRE SÓ

Diz-se por aí, que se aproxima o fim do ciclo socialista da Região.
Há quem diga que este ato ou aquele gesto ou frase, indiciam um ambiente de despedida.
Não sei! 
O povo ainda não votou e o rei ainda vive.
Porém, estes tempos fazem-me recordar Shakespeare, quando na tragédia de Hamlet, escreve:
“A majestade não morre só:
Traga consigo quem estiver próximo.
É uma grande roda no alto de uma montanha,
A cujos raios dez mil coisas menores estão presas,
E, ao cair, cada pequeno anexo ecoa a sua estrondosa ruína.
Um rei nunca suspira sozinho: causa um gemido geral.”

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