2009/05/14

Bento XVI apela à rejeição do "ódio e de preconceitos"



"Que cada um rejeite o poder destruidor do ódio e dos preconceitos, que transporta a morte na alma das pessoas antes de matar os corpos", afirmou o papa em Nazaré perante milhares de fiéis.(http://clix.expresso.pt/bento-xvi-apela-a-rejeicao-do-odio-e-de-preconceitos=f514552 )

As palavra do mais alto dignitário da Igreja Católica não podem deixar de merecer a maior atenção, considerando que historicamente tem sido aquela mesma instituição a maior responsável pelo culto de ódios e preconceitos que em nada são compatíveis com direitos humanos, liberdades individuais e diferenças raciais e religiosas. A história tem registado para sempre a Inquisição, a submissão opressiva dos indígenas em nome de um Deus; o convívio com o racismo; o ostracismo dos homossexuais e lésbicas, a amizade aos pobres e os favores aos ricos, etc.

2009/05/10

Preservativos grátis nas escolas

Expresso.pt
Projectos de lei do PS e do PCP sobre Educação Sexual prevêem distribuição de contraceptivos a partir do secundário.

Mais uma vez, o Estado entrega de mão beijada o peixe, em vez de dar a cana e ensinar a pescar.

É, certamente o caminho mais fácil.É certamente, o caminho para o insucesso.

Qual o problema da educação sexual? Qual o problema da responsabilização individual?

Depois do rendimento mínimo garantido é a vez do acto sexual assegurado!!!!!!!

Estou mesmo a ver, dentro em breve, os alunos a exigirem ao ministério da educação o direito de escolherem as cores, os motivos e os sabores dos preservativos do Estado...


2009/05/09



A propósito dos recentes "ataques" de guerrilha, desencadeados contra a esquadra da PSP da Bela Vista, em Setúbal, não posso deixar de questionar, não apenas o frágil papel da PSP na sociedade portuguesa, evidentemente não por culpa dos seus efectivos, mas principalmente a ausência do Estado na vida colectiva nacional.


Os referidos acontecimentos, quaisquer que sejam os argumentos, são uma nódoa negra num Estado de direito moderno e democrático, pois, a Democracia não pode coexistir com a marginalidade, desde o crime de colarinho branco ao assalto à casa de velhos e pacatos cidadãos.


Aos criminosos não podem ser conferidos os direitos que negam aos outros durante a prática dos seus actos, sejam brandos ou violentos.


As Leis destinam-se a regular a nossa vida colectiva e sempre que isso não aconteça são perversidades políticas que devem merecer a indignação dos cidadãos.


A polícia tem que ser considerada na medida em que consegue garantir a segurança dos cidadãos.


O que está a acontecer é caótico e mostra a falta de qualidade da democracia em que vivemos e a mediocridade dos decisores que não garantem a segurança legítima dos cidadãos.


Porque um ladrão assaltante de caixas de Multibanco foi baleado, é um atentatório exercício de hipocrisia, culpabilizar a Polícia, que não obrigou o criminoso, lamentavelmente abatido, a roubar e assaltar.


Pergunta-se: se o marginal tivesse baleado o polícia, os defensores dos direito humanos teriam o discurso de condecorar o marginal? Para manterem a coerência teriam de o fazer!

As últimas décadas da história do Estado português, não foram, certamente, pródigas no que respeita à definição e estabelecimento de prioridades, que de forma sustentada e consequente, conduzisse a sociedade portuguesa a um patamar homogéneo e coerente de desenvolvimento económico e social.

Aliás, desde a epopeia dos descobrimentos, o Estado afundou-se num misto de contradições com incompetência, numa salgalhada de politiquices e de interesses duvidosos que numa perspectiva colectiva foi constantemente adiando o futuro do país, toldando uma mentalidade descrente e miserabilista que sempre nos arrastou para a periferia das esferas do progresso.


As esperanças geradas em Abril de 74, foram-se gorando nos anos subsequentes e o Estado, em nome de ideais defendidos por muitos de então, foi se ,prostituindo sem se aperceber que passado três décadas, são eles, os mesmos, os senhores do poder, que para o chão atiraram os ideias, e para o lixo os valores da igualdade, da justiça e da dignidade humana.

E o duro reflexo de tudo isto, está à vista.

É um Estado mal estruturado, incompetente e sem autoridade.

É um Estado, em excesso, pleno de democracia. Tão pleno que ele próprio não a consegue exercer, pois quase tudo se sobrepõe aos seus poderes.

É um Estado mal informado, deficientemente formado e muito ultrapassado.

É um Estado injusto, cego, incongruente e desmembrado.

É um Estado que confunde as prioridades sociais, com as económicas e financeiras, dando primazia às últimas, em detrimento das primeiras. Daí que sacrifique a dureza da realidade social ao conforto da engenharia estatística.

O Estado perdeu a guerra do poder democrático.

O Estado esvaziou-se de credibilidade.

O Estado ... perdeu-se.

2009/05/05

DESPEDIMENTOS EM DIRECTO - TUDO PELAS AUDIÊNCIAS

Reality show despede empregado em directo - Expresso.pt



A cadeia norte-americana de televisão Fox está a preparar o lançamento de um novo reality show, "Someone's gotta go ", em que permite aos empregados de pequenas empresas escolherem, em directo, qual o elemento do grupo que será despedido.

Ainda em fase de produção - e sem apresentador definido, embora se especule que seja um consultor que, posteriormente, dará aconselhamento às organizações participantes - o programa contará com pequenas empresas de 15/20 empregados, a necessitarem urgentemente de cortar custos devido à conjuntura, e em que será revelado publicamente o salário de todos, cabendo à maioria escolher, e não o chefe, quem será despedido.

Sob o lema 'Quem é escolhido, perde', o vencedor/perdedor receberá apenas um prémio simbólico, segundo o site The Huffington Post .

Para Mike Darnell, chefe de programação na Fox, todos os participantes estão conscientes dos seus actos e de qual poderá ser o resultado: "É um programa que se insere na realidade em que vivemos. Não é pior do que ver as estatísticas que aparecem nos telejornais todas as noites. E, tal como em todo este tipo de programas, só vê quem quer."